31/10/2013

Era Vargas e desenvolvimento industrial

Foi durante o primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1945) que a indústria brasileira ganhou um grande impulso. Vargas teve como objetivo principal efetivar a industrialização do país, privilegiando as indústrias nacionais, para não deixar o Brasil cair na dependência externa. Com leis voltadas para a regulamentação do mercado de trabalho, medidas protecionistas e investimentos em infra-estrutura, a indústria nacional cresceu significativamente nas décadas de 1930-40. Porém, este desenvolvimento continuou restrito aos grandes centros urbanos da região sudeste, provocando uma grande disparidade regional.

Durante este período, a indústria também se beneficiou com o final da Segunda Guerra Mundial (1939-45), pois, os países europeus, estavam com suas indústrias arrasadas, necessitando importar produtos industrializados de outros países, entre eles o Brasil.

Com a criação da Petrobrás (1953), ocorreu um grande desenvolvimento das indústrias ligadas à produção de gêneros derivados do petróleo (borracha sintética, tintas, plásticos, fertilizantes, etc).

Postado por: Ariel A.

29/10/2013

Revolução Industrial no Brasil

Consequências da Revolução Industrial no Brasil
Efeitos econômicos e sociais positivos
Embora tardia, os efeitos da Revolução Industrial no Brasil foram positivas em muitos aspectos:
- Diminuição da dependência da importação de produtos manufaturados.
- Aumento da produção com diminuição de custos, barateando o preço final dos produtos.
- Geração de empregos na indústria.
- Organização dos trabalhadores da indústria em sindicatos, que passaram a lutar por melhores condições de trabalho, direitos e salários mais justos.
- Avanços nas áreas de transportes, iluminação urbana e infraestrutura.
Efeitos negativos
- Aumento da poluição do ar e dos rios (muitas industriais passaram a jogar produtos químicos e lixo em rios e córregos).
- Crescimento desordenado dos centros urbanos com o êxodo rural e aumentos da vinda de imigrantes para as grandes cidades.
- Uso de mão-de-obra infantil (na primeira etapa da industrialização).

Postado por: Gabriel P.

26/10/2013

Tipos de Indústrias

Tipos de indústrias

As indústrias podem ser classificadas de acordo com os processos industriais utilizados na fabricação dos seus produtos.

Indústrias de base
Também conhecidas como indústrias pesadas, são aquelas voltadas para a produção de equipamentos (indústrias de bens de capital) e matérias-primas processadas (indústrias extrativas) para outras indústrias.
Exemplos de indústrias de base extrativas: mineradoras, madeireiras e petrolíferas.
Exemplos de indústrias de base de bens de capital: siderúrgicas, metalúrgicas, indústrias de equipamentos e máquinas.
Podemos também incluir nas indústrias de base as companhias produtoras de energia elétrica.

Indústrias intermediárias
É o setor industrial voltado para a produção de peças e equipamentos que serão utilizados pelas indústrias de bens de consumo.
Exemplos: indústrias que produzem peças de automóveis, peças para eletrodomésticos, peças de computadores, tratores e equipamentos industriais.

Indústrias de bens de consumo
São aquelas que produzem os produtos que serão vendidos para os consumidores finais.
Exemplos de indústrias de bens duráveis: indústria automotiva (produtora ou montadora de automóveis), indústria de eletrodomésticos (geladeiras, fogões, micro-ondas, liquidificadores, lavadoras de roupas, etc.).
Exemplos de indústrias de bens não duráveis: indústrias de roupas, de calçados, de alimentos, de remédios, de bebidas, etc.

Indústrias de ponta
São aquelas que desenvolvem e produzem bens que utilizam alta tecnologia em suas fases de produção. Empregam mão-de-obra especializada e com alto grau de escolaridade. Investem muito em pesquisa nas fases de desenvolvimento e produção, pois privilegiam a inovação tecnológica. Grande parte destas indústrias tem sua matriz em países desenvolvidos.
Exemplos: indústrias de aviões, de satélites de comunicação, de computadores, equipamentos de diagnóstico médico, de telefones celulares, tablets e smartphones.

Postado por: Ariel A.

24/10/2013

História da África

O povo Bérbere
Os bérberes eram povos nômades do deserto do Saara. Este povo enfrentava as tempestades de areia e a falta de água, para atravessar com suas caravanas este território, fazendo comércio. Costumavam comercializar diversos produtos, tais como : objetos de ouro e cobre, sal, artesanato, temperos, vidro, plumas, pedras preciosas etc. 
Costumavam parar nos oásis para obter água, sombra e descansar. Utilizavam o camelo como principal meio de transporte, graças a resistência deste animal e de sua adaptação ao meio desértico.
Durante as viagens, os bérberes levavam e traziam informações e aspectos culturais. Logo, eles foram de extrema importância para a troca cultural que ocorreu no norte do continente.
Os bantos
Este povo habitava o noroeste do continente, onde atualmente são os países Nigéria, Mali, Mauritânia e Camarões. Ao contrário dos bérberes, os bantos eram agricultores. Viviam também da caça e da pesca.
Conheciam a metalurgia, fato que deu grande vantagem a este povo na conquista de povos vizinhos. Chegaram a formar um grande reino ( reino do Congo ) que dominava grande parte do noroeste do continente. 
Viviam em aldeias que era comandada por um chefe. O rei banto, também conhecido como manicongo, cobrava impostos em forma de mercadorias e alimentos de todas as tribos que formavam seu reino.
O manicongo gastava parte do que arrecadava com os impostos para manter um exército particular, que garantia sua proteção, e funcionários reais. Os habitantes do reino acreditavam que o maniconco possuía poderes sagrados e que influenciava nas colheitas, guerras e saúde do povo.

Os soninkés e o Império de Gana
Os soninkés habitavam a região ao sul do deserto do Saara. Este povo estava organizado em tribos que constituíam um grande império. Este império era comandado por reis conhecidos como caia-maga.
Viviam da criação de animais, da agricultura e da pesca. Habitavam uma região com grandes reservas de ouro. Extraíam o ouro para trocar por outros produtos com os povos do deserto (bérberes).  A região de Gana, tornou-se com o tempo, uma área de intenso comércio.
Os habitantes do império deviam pagar impostos para a nobreza, que era formada pelo caia-maga, seus parentes e amigos. Um exército poderoso fazia a proteção das terras e do comércio que era praticado na região. Além de pagar impostos, as aldeias deviam contribuir com soldados e lavradores, que trabalhavam nas terras da nobreza.

Postado por: Cainan B.

22/10/2013

Livros sobre o Imperialismo

Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo   Autor: Hobsbawm, Eric J.
   Editora: Forense Universitária
 Estados Unidos - O Novo Imperialismo   Autor: Kiernan, V. G.
   Editora: Record
 O Imperialismo - Fase Superior do Capitalismo   Autor: Lenine, V. I.
   Editora: Centauro
 O Imperialismo - Coleção Discutindo a História   Autor: Bruit, Hector Hernan
   Editora: Atual
 O Imperialismo Romano – Novas Perspectivas a Partir da Bretanha   Autor: Hingley, Richard
   Editora: Annablume
 O que é Imperialismo - Coleção Primeiros Passos   Autor: Catani, Afranio Mendes
   Editora: Brasiliense
 O Velho Jogo do Imperialismo   Autor: Hiatt, Steven
   Editora: Cultrix
 A Crise do Imperialismo   Autor: Samir, Amin,
   Editora: Graal
 A Primeira Grande Guerra - O Confronto de Imperialismo   Autor: Janotti, Maria de Lourdes
   Editora: Atual
 Imperialismo - Coleção Perguntas ao José   Autor: Nogueira, Antonio de Carvalho
   Editora: LE
 Imperialismo e Fragmentação do Espaço - Coleção Repensando a História   Autor: Andrade, Manuel Correia de
   Editora: Contexto
 Imperialismo e Luta de Classes no Mundo Contemporâneo   Autor: Petras, James
   Editora: UFSC
 Nova Ordem, Imperialismo e Geopolítica Global   Autor: Vesentini, Jose William
   Editora: Papirus
 O Imperialismo Sedutor   Autor: Tota, Antonio Pedro
   Editora: Cia das Letras 

Postado por: Gabriel P.

18/10/2013

Revolta dos Cipaios

A Revolta dos Cipaios foi um revolta popular armada ocorrida na Índia, entre 1857 e 1859, contra a dominação e exploração britânica na Índia.

Contexto Histórico
Na segunda metade do século XIX, a Inglaterra adotou uma política colonialista e imperialista, dominando várias regiões da África e Ásia. Os britânicos tinham como objetivo explorar os recursos minerais e a mão-de-obra destas regiões, além de ampliar o mercado consumidor para seus produtos industrializados. Como quase toda ação gera uma reação, vários povos ou grupos não aceitaram este sistema explorador e partiram para a reação contra o dominador.

Causas principais
- Os britânicos obrigaram jovens indianos a participarem do exército da Companhia Britânica das Índias Orientais. Estes jovens soldados, que ficaram conhecidos como cipaios, tinham como função principal garantir a proteção das atividades comerciais britânicas na Índia. 
- Como as condições de trabalho dos cipaios eram péssimas, inclusive com baixíssimos salários, o sentimento de revolta que já era grande, aumentou ainda mais.
- Diferenças étnicas, culturais e religiosas entre os oficiais britânicos e os soldados indianos (cipaios).
- Revolta dos soldados indianos com os cartuchos usados num novo rifle britânico. Havia rumores que estes cartuchos eram revestidos por uma película (espécie de graxa) de origem bovina. Como no hinduísmo a vaca é um animal sagrado, este fato gerou muita revolta e acabou sendo o estopim para o conflito. 

Como foi e como terminou
A revolta teve inicio em 1857, e os cipaios pegaram em armas para combater as tropas britânicas. As regiões central e norte da Índia foram as mais atingidas pelos conflitos armados. Ocorreram várias mortes durante a revolta, sendo que muitos oficiais britânicos foram assassinados.
No início, as tropas indianas conseguiram várias vitórias, provocando o recuo dos britânicos. Em 1857, os cipaios conquistaram e dominaram províncias da região central e várias cidades importantes do norte da Índia. 
A revolta só terminou em 1859, quando os britânicos aumentaram o poder militar na região e controlaram os rebeldes.
Após esta revolta, os britânicos aumentaram as forças militares na região e implantaram um sistema de controle mais forte e coercivo.

Postado por: Ariel A.

17/10/2013

Guerra do Ópio

O que foi
A Guerra do Ópio, também conhecida como Guerra Anglo-Chinesa, foi um conflito armado ocorrido em território chinês, em meados do século XIX, entre a Grã-Bretanha e a China. Ocorreram dois conflitos: A Primeira Guerra do Ópio (entre os anos de 1839 e 1842) e a Segunda Guerra do Ópio (entre 1856 e 1860).

Contexto histórico
A Guerra do Ópio aconteceu dentro do contexto do Imperialismo e Neocolonialismo da segunda metade do século XIX. Nações europeias, principalmente a Inglaterra, conquistaram e impuseram seus interesses econômicos, políticos e culturais aos povos e países da Ásia, África e Oceania.

Causas da Primeira Guerra do Ópio (1839 a 1842)
No início do século XIX, as nações europeias só tinham autorização do governo chinês para fazer comércio através do porto de Cantão. O governo chinês também proibia os europeus de comercializarem seus produtos diretamente com os consumidores chineses. Havia intermediários (funcionários públicos) que estabeleciam cotas de produtos e preços a serem cobrados.
A Grã-Bretanha, em plena Segunda Revolução Industrial, buscava avidamente mercados consumidores para seus produtos industrializados, porém as medidas protecionistas chinesas dificultavam o acesso dos britânicos ao amplo mercado consumidor chinês.
Como não conseguiam ampliar o comércio de mercadorias com os chineses, os ingleses passaram a vender ópio, de forma ilegal, para a população da China como forma de ampliar os lucros. O ópio, cultivado na Índia (colônia britânica) era viciante e fazia muito mal a saúde. Em pouco tempo, os ingleses estavam vendendo toneladas de ópio na China, tornando o vício uma epidemia. O governo chinês chegou a enviar uma carta para a rainha Vitória I da Inglaterra protestando contra este verdadeira tráfico de drogas mantido pelos ingleses.
Mesmo com os protestos do governo chinês, os ingleses continuaram a vender ópio na China. Em 1839, como forma de protesto, o governo chinês ordenou a destruição de um carregamento de ópio inglês. O governo britânico considerou o ataque uma grande afronta aos seus interesses comerciais e ordenou a invasão armada à China, dando início a Primeira Guerra do Ópio.
Os britânicos invadiram e dominaram a China. A guerra terminou com a derrota chinesa em 1842.

O tratado de Nanquim
Após a guerra, a Inglaterra impôs o Tratado de Nanquim aos chineses, com as seguintes obrigações:
- A China teve que abrir cinco portos ao livre comércio;
- Os ingleses passaram a ter privilégios no comércio com a China;
- A China teve que pagar indenização de guerra à Inglaterra;
- A China teve que ceder a posse da ilha de Hong Kong aos britânicos (a ilha foi possessão britânica até 1997).

A Segunda Guerra do Ópio (1856 a 1860)
Foi uma continuação da Primeira Guerra do Ópio, porém a Inglaterra contou com a França e a Irlanda como aliadas contra os chineses.
O conflito armado começou logo após funcionários chineses revistarem um navio britânico. Como os chineses já não estavam respeitando algumas cláusulas do Tratado de Nanquim, os britânicos resolveram atacar novamente a China que saiu derrotada mais uma vez. Os ingleses e franceses impuseram o Tratado de Tianjin a derrotada China.

Tratado de Tianjin
- Dez portos chineses deveriam permanecer abertos ao comércio internacional;
- Liberdade para os estrangeiros de viajar e fazer comércio na China;
- Garantia de liberdade religiosa aos cristãos em território chinês;
- A China deveria pagar pesadas indenizações de guerra à Inglaterra e França.

Postado por: Cainan B.

15/10/2013

Imperialismo na África

História do Imperialismo na África 
Na segunda metade do século XIX, a África foi colonizada e explorada por nações europeias, principalmente, Reino Unido, França, Holanda, Bélgica e Alemanha. Este período ficou conhecido como neocolonialismo.

Como a Europa passava pelo processo de Revolução Industrial, necessitava de matérias-primas e novos mercado consumidores para as mercadorias produzidas pelas indústrias europeias. Uma solução encontrada foi a exploração de regiões da Ásia e África.

O continente africano foi “repartido” entre os paises europeus que implantaram um sistema imperialista, desrespeitando a cultura e diversidade étnica na região.

O imperialismo na África teve as seguintes características:

- Os países europeus forçaram os povos africanos a seguirem aspectos culturais europeus, justificando que estavam levando o progresso e a ciência para o continente;
- A superioridade militar europeia foi usada para dominar e evitar revoltas e manifestações populares;
- Os europeus praticamente obrigaram os africanos a consumirem os produtos fabricados nas indústrias europeias;
- O território da África foi dividido entre as nações europeias, ignorando os povos que ali viviam;
- Os europeus exploraram os recursos naturais (principalmente minérios) do solo da África, sem que os africanos tivessem qualquer benefício neste processo;

Resultados do neocolonialismo e imperialismo na África

O imperialismo aplicado pelos europeus na África na segunda metade do século XIX deixou feridas no continente até os dias de hoje. Além de explorar os recursos naturais, o imperialismo provocou graves conflitos étnicos na África. A cultura africana também foi muito prejudicada neste processo.

Postado por: Ariel A.
  

09/10/2013

Neocolonialismo

Neocolonialismo, consiste em uma medida tomada pelos países industrializados (Bélgica, Alemanha, Itália, Portugal, França), no sentido de buscar matéria-prima e mercado consumidor em colônias da África e Ásia. Impulsionados pelos ideais Darwinistas(+ fortes poderiam dominar os + fracos), os países desenvolvidos da época, buscavam a dominação da Ásia e África, achando no devido direito de apropriação. Foram diversos anos de dominação, e que a partir da segunda guerra esse processo se reverte, gerando um processo de descolonização, a complicação dessa independência é que ela foi repartida de forma desigual, juntando etnias rivais em um mesmo território e até mesmo deixando grandes etnias sem território(Curdos), acarretando em diversos conflitos nessa região que duram até hoje e além disso várias dessas disputas ocorrem com o apoio de grandes potências, que só buscam a dominação. Portanto, dois pontos devemos colocar de consequência do Neocolonialismo, que consiste em diversos conflitos étnicos e a dependência de várias regiôes ás superpotências. Essa busca trouxe trágicas consequencias aos países africanos principalmente, onde trouxe miséria ,fome e pobreza para os povos africanos.

Postado por: Cainan B.

07/10/2013

Revolução Industrial

A Revolução Industrial acelerou o processo de migrações do campo para a cidade em busca de trabalho, o que intensificou o crescimento da população urbana e contribuiu para a formação de uma nova classe social, a operária. A jornada de trabalho nas primeiras décadas de industrialização tinha uma duração de 14 a 16 horas diárias. Os baixos salários, em conseqüência de abundância de mão-de-obra e da utilização das máquinas reduziram o preço da força de trabalho a níveis de mera substância. O desemprego levou a uma formação do "exército industrial de reserva".

Postado por: Ariel A. 

02/10/2013

Imperialismo

A 2ª metade do século XIX marcou o surgimento de uma nova fase do capitalismo, onde suas contradições e seu caráter espoliador ficaram mais evidentes. Esta fase foi o imperialismo. O avanço do capitalismo monopolista sobre a África, Ásia e América Latina no século XIX em busca de matérias primas. As Guerras Mundiais (1914-1918 e 1939-1945) e a manutenção de uma relação de exploração das regiões periféricas pelo centro do capital consistem em conseqüências diretas do imperialismo.



Postado por: Gabriel P.